sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Para quem gosta de mitologia grega está história espelha o sensu comum;



AMOR E LOUCURA

Em tempos atrás, viviam duas crianças, um menino e uma menina que tinham entre quatro a cinco anos de idade. O menino chamava-se Amor e a menina Loucura.
O Amor foi uma criança calma, doce e compreensiva. Já loucura era muito emotiva, passional impulsiva, enfim, do tipo que jamais levava desaforo para casa.
Entretanto, com todas as  diferenças as crianças cresciam juntas, inseparáveis brincando, brigando...
Mas houve um dia em que Amor não estava muito bem, e acabou cedendo ás provocações de Loucura, com a qual esteve uma discussão muito feia.
Ela não deixa nada barato, estava furiosa como nunca com o Amor, começou a agredi-lo, mas não só verbalmente como de costume. A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do amor.
O Amor sem saber o que fazer, chorando foi contar a sua mãe, a Deusa Afrodite, o que havia ocorrido. Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho e que não castigasse, Loucura.
Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma conversa. Ao ser interrogada a menina respondeu como se estivesse com a razão que o amor havia aborrecido e que foi merecido tudo o que lhe aconteceu. Embora soubesse que não fora justa com seu amigo, a menina, que  nunca se soube se desculpar, concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor e que nem estava nem um pouco arrependida.
Zeus, perplexo com a aparente frieza da criança, disse que nada poderia fazer para devolver a visão do Amor, mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá-lo por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor, em cada passo  que este desse.
E até hoje eles caminham juntos, onde quer que o Amor esteja com ele estará Loucura, quase que fundimos um ao outro. São tão unidos que, por vezes, não consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.
E é, também, por isso que se usa dizer que o Amor é cego, mas isso não é verdade, pois o Amor tem os olhos da loucura.
(texto enviado por e-mail, fragmento encontrado no: www.solar.virtual.ufc.br )